quarta-feira, 18 de março de 2009

Promef pretende gerar 160 mil empregos indiretos.

Programa de Modernização e Expansão da Frota de navios da Petrobras vai receber recursos da ordem de US$ 7,7 bilhões até 2013. Liderado pela Transpetro, subsidiária da estatal petrolífera, o projeto prevê a construção de 49 embarcações.

Dos US$ 174 bilhões referentes ao plano de investimentos da Petrobras até 2013, US$ 7,7 bilhões são destinados a projetos da Transpetro, subsidiária da estatal, ligada à logística. Um deles é o Programa de Modernização e Expansão da Frota de navios (Promef), que vai produzir 49 novas embarcações e gerar 40 mil empregos diretos e outros 160 mil indiretos. Destas vagas, oito mil já estão ocupadas, sendo sete mil em Pernambuco e mil no Rio de Janeiro.

Para o Ceará, o terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), do Porto do Pecém, e a necessidade de novos fornecedores para a expansão da frota marítima da Petrobras são oportunidades de negócio que despontam.

Semana que vem teremos um encontro com empresários cearenses para apresentar nossos projetos e estimular o fornecimento de peças e material, que precisam ter um índice de nacionalidade de 65%, antecipou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, referindo-se a sua participação em seminário a ser realizado pelo Grupo de Comunicação O POVO, no próximo dia 23.

Dividida em duas fases, o Promef vai demandar a construção de quatro novos estaleiros, sendo dois de produção e mais dois de reparos. No primeiro momento vamos entregar 26 embarcações, na segunda etapa serão mais 23, disse Machado.

Nordeste

Quanto ao terminal de GNL, no Pecém, o presidente da Transpetro afirmou que está tudo pronto para a produção. Os testes foram feitos e está tudo certo para entrar em operação. Já temos autonomia nesta área e a matriz energética brasileira será modificada, disse.

Os investimentos no Nordeste são fortes em Pernambuco, onde são aportados US$ 610 milhões na construção de navios e no acabamento do estaleiro Atlântico Sul, localizado no Porto de Suape, no Recife.

O local recebe 15 embarcações, o que hoje representa a maior carteira de barcos da Transpetro. Os recursos são provenientes do Fundo de Marinha Mercante e operados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Presente à Assembléia Legislativa do Ceará, ontem, Sérgio Machado foi um dos homenageados com a placa Os melhores da política - administração 2008, ao lado de personalidades como os presidentes do BNB, Roberto Smith, e da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Roberto Macêdo.

Confiante, Machado aposta em um futuro promissor para a indústria naval brasileira. Na crise o dinheiro não some, ele muda de bolso. Este é o século do Brasil e nenhum país cresce sem uma indústria naval forte, afirmou. (Fonte: O Povo/CE/Carlos Henrique Coelho)

Obra em porto da Aracruz começa em 2010

A Aracruz deverá começar as obras físicas para a construção do terminal portuário em São José do Norte no final de 2010. O gerente de desenvolvimento da companhia, Otemar Alencar, informa que, depois de iniciada a obra, o tempo estimado para concretizar o complexo é de seis a oito meses.

O cronograma de implantação do terminal sofreu alterações devido à postergação da expansão da unidade de celulose da Aracruz localizada em Guaíba. A expectativa inicial era de que o terminal de São José do Norte escoasse celulose normalmente a partir de julho do próximo ano. O material chegaria por barcaças, proveniente da planta de Guaíba.

Mesmo com a dilatação dos prazos, Alencar destaca que a empresa não está estagnada e desenvolve o projeto básico da estrutura portuária. Esse projeto precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e Corpo de Bombeiros. Além disso, é necessário obter o licenciamento ambiental com o Ibama e com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Uma das decisões que foi tomada recentemente pela empresa foi a de não retirar o navio afundado que se encontra próximo à área em que será instalado o terminal. Alencar explica que a medida se deve ao elevado custo para realizar a ação e a possibilidade de o navio conter óleo no seu interior, que poderia vazar em uma eventual operação. Por isso, a futura localização do terminal foi alterada em relação à prevista no projeto original.

O investimento no terminal de São José do Norte será de cerca de R$ 120 milhões. Ao mesmo tempo em que desenvolverá este empreendimento, a Aracruz deverá instalar um terminal em Rio Pardo, que absorverá mais R$ 30 milhões. O prefeito de São José do Norte, José Vicente de Farias Ferrari, relata que não houve receio quanto à implantação dos projetos. É só uma questão de tempo, diz Ferrari.

Ele enfatiza que durante a instalação do terminal de São José do Norte a perspectiva é da geração de cerca de 800 empregos diretos e de 4 mil indiretos. Ferrari prevê que, além da mão-de-obra local, pessoas de fora do município ocuparão essas vagas. Por isso, uma das preocupações da prefeitura é aprimorar a infraestrutura da cidade para receber esses trabalhadores.

(Fonte: Jornal do Commercio/RS)

LLX vai investir R$ 600 milhões em infraestrutura.

SÃO PAULO - Pensando em investir em projetos de infraestrutura brasileira, a LLX anunciou hoje aumento de capital social no valor de R$ 600 milhões. "Estamos otimistas com uma retomada do Brasil após a crise financeira mundial, para isso os investimentos devem continuar e nós estamos fazendo nossa parte", afirma Ricardo Antunes, presidente e diretor de relações com investidores da LLX.

O conselho administrativo da LLX Logística aprovou hoje aumento de capital social da companhia passando de R$ 75,15 milhões para R$ 675,15 milhões. O incremento será feito por meio da emissão de 333 milhões de ações ordinárias, sem valor nominal, ao preço individual de R$ 1,80.

Com a operação, a subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a BNDES Participações (BNDESPAR) vai adquirir o equivalente a 25% do total das novas ações, o que corresponde a R$ 150 milhões, passando a deter 12,05% do capital da empresa.

"Isso mostra que o governo federal reconhece a necessidade de investimento no setor e que vai trabalhar para que o prejuízo não se acentue. Além disso, os projetos da LLX se enquadram na visão do BNDES Participações de prover para o Brasil uma infraestrutura necessária para que o país cresça", acrescenta Antunes.

O presidente enfatizou ainda que a empresa sempre considerou este aporte de capital para desenvolver os projetos em vista. "A LLX não tinha recursos para levar adiante os projetos, nós sabíamos que precisavamos levantar dinheiro e por isso a realização do aumento de capital social", finaliza.

(Fonte: InvestNews/Déborah Costa)

Sinal verde para Tecondi.

Para fazer obras de expansão, o Tecondi, de Santos, precisou de uma análise técnica, exigida pela Codesp. Assim, a empresa procurou o Centro de Simulação Aquaviária (CSA) do Sindmar, localizado no Rio. Na última terça-feira, com a presença de dirigentes da Codesp e do Tecondi, foram apresentados os resultados, confirmando que a expansão pode ser feita sem criar problemas ambientais ou operacionais.

Dirigentes do Sindmar informaram que, após prestar trabalhos para a Vale - porto de Itaqui - e a Petrobras - portos para recebimento de gás, no Rio e no Ceará - a entidade já foi procurada por outro terminal de containeres. Nos últimos três anos, o CSA treinou e qualificou nada menos de 400 profissionais. O CSA custou R$ 9 milhões e foi feito com apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro e suporte financeiro do do Ministério da Ciência e Tecnologia.

(Fonte: Press Guide)

Transpetro negocia com estaleiros

A Transpetro - subsidiária de transporte e logística da Petrobras – recebeu, dia 10, as propostas para a construção de três navios para transporte de bunker (combustível usado no abastecimento de navios), que integram a segunda fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).

Apresentaram propostas os estaleiros Superpesa e Rio Nave, do Rio de Janeiro, e Rio Maguari, do Pará. As propostas passarão por análise técnica da Transpetro e por uma fase de negociação de preços até a divulgação do resultado final, no menor prazo possível.

Com 80 metros de comprimento e 15 metros de boca, com calado máximo de 4,5 metros, o navio de bunker pode receber dois tipos de carga – óleo combustível e óleo diesel – usadas na mistura, e tem capacidade para armazenar 4 mil metros cúbicos.

A Transpetro já classificou as propostas para a construção de sete petroleiros (quatro Suezmax e três Aframax, todos de posicionamento dinâmico, pela primeira vez fabricados no Brasil). O menor preço foi apresentado pelo Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco. O Estaleiro Ilha S/A (Eisa), do Rio de Janeiro, ficou em segundo lugar.

Os preços ofertados estão sendo negociados, seguindo a ordem de classificação. A negociação, prevista pela legislação, visa obter melhores condições para a Transpetro.
O Estaleiro Mauá, único ofertante para a construção de três navios de produtos claros derivados de petróleo, apresentou nova proposta, que está sendo analisada. A primeira foi recusada por estar acima do preço de mercado. A proposta para a construção de outros cinco navios de produtos (três para derivados claros e dois para escuros) segue também em análise pela Comissão de Licitação.

A segunda fase prevê ainda a apresentação das propostas para a construção de quatro navios gaseiros para transporte de GLP (gás liquefeito de petróleo).

(Fonte: Press Guide)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário.